Este resumo foi feito a partir do curso de comunicação não violenta na plataforma ALURA com a instrutora Priscila Stuani Durello.
A CNV se baseia em habilidades de linguagem e comunicação que fortalecem a capacidade de continuarmos humanos, mesmo em condições adversas.
Em outras palavras: "é uma linguagem dinâmica que desestimula generalizações."
- A CNV se baseia em habilidades de linguagem e comunicação, mesmo em situações adversas.
- Reformula a maneira pela qual nos expresamos e ouvimos os outros.
- A CNV é uma linguagem dinâmica que desestimula GENERALIZAÇÕES.
O primeiro nível é o intrapessoal e diz respeito à nossa relação com nós mesmos. É aqui que entram nossas expectativas e também a maneira como nosso corpo, nossos pensamentos e nossos sentimentos se articulam.
O segundo nível é o interpessoal, aquele que se refere à minha relação com o outro. Até uns dias atrás, eu achava que esse era o único campo de atuação da CNV, porque é o mais evidente, é onde o diálogo se mostra possível.
O terceiro nível é o sistêmico, correspondendo aos sistemas coletivos de acordos implícitos que utilizamos para arquitetar as relações humanas. Salas de aula, tribunais, famílias, ônibus, hospitais, todos esses espaços são regulados por sistemas de educação, justiça, família, coletividade, saúde etc.
- Observação(O que observamos?); --> Observar sem avaliar.
- Sentimento(O que sentimos?); --> Expressar como nos sentimos.
- Necessidades(O que precisamos?);
- Pedido(O que pode enriquecer nossas vidas?).
- O primeiro passo para colocar em prática a escuta ativa é evitar as distrações e interrupções durante o diálogo, como
celular, e-mails, telefonemas, conversas paralelas, etc;
- Deixe o interlocutor à vontade, demonstre interesse pelo que ele tem a dizer e faça contato visual. Dessa forma, ele
conseguirá se expressar corretamente e passará a mensagem desejada;
- Ouça na essência e tenha foco. A escuta ativa diz respeito a interpretar a linguagem verbal e não verbal do interlocutor,
trabalhe para compreender de forma eficaz aquilo que a pessoa está dizendo e transmitindo;
- Não julgue e nem tire conclusões precipitadas a respeito das informações repassadas;
- Faça perguntas para ter certeza que a mensagem foi assimilada corretamente e para ter mais informações acerca do assunto;
- Utilize a linguagem corporal de forma positiva em seus gestos, postura, tom de voz e expressões, evidenciando ao interlocutor
o seu interesse pelo diálogo;
- Coloque-se no lugar da pessoa, procure entender suas necessidades, motivações, expectativas, valores, etc;
- No final do diálogo, forneça feedbacks ao interlocutor, expresse como as informações foram interpretadas, faça críticas
construtivas e elogios.
Para evitar generalizações, procure efetuar observções específicas conforme o momento e o contexto. Para nos ajudar a fazer
observações específicas, existe uma tabela que distingue observações isentas de avaliações daquelas que têm avaliações associadas.
Para visualizar a tabela, acesse:
https://docs.google.com/document/d/1w2aTiusWph5xntH4CbwX0n6Xoqe3NT8PkAb_N6Rp2e8/edit?usp=sharing
- Fala e/ou comportamento que ferem o outro e a nós mesmos.
Julgamentos moralizadores (diferentes dos nossos valores)
- "O teu problema é ser egoísta demais";
- "Ela é preguiçosa";
- "Eles são preconceituosos";
- "Isso é impróprio".
Formas de julgamentos:
- Culpa;
- Insultos;
- Depreciação;
- Crítica;
- Comparação.
Nossa atenção se concentra em:
- Classificar;
- Analisar;
- Determinar.
Exemplo: "Se um colega é detalhista, ele é cri cri e compulsivo. Se eu sou detalhista, o colega é descuidado."
Um comportamento explosivo, no ínício, tudo vai muito bem, porque as pessoas tentam entender. Mas se esse tipo de comportamento aumenta o nível de frequência, qual é a consequência de tudo isso? É o preço emocional que elas vão pagar, que vai gerar ressentimento e baixa estima.
Uma boa prática da CNV, nomear a emoção, sem julgamento moral, permite que os interlocutores se conectem em um espírito de respeito mútuo e cooperação.
Exemplos:
"Limpei meu quarto porque tive de fazê-lo."
"Entrei no cheque especial porque ganho pouco."
O fato é que pensamentos, sentimentos e ações são responsabilidades inteiramente pessoais e utilizar essa linguagem é um meio de esconder essas responsabilidades de nós mesmos.
Na comunicação não violenta não há espaço para "terceirização" de responsabilidades.
Do ponto de vista da ciência, ela explica que, simplesmente, nomear as emoções inicia um processo de autoconhecimento e entendimento sobre o que a pessoa está sentindo. Literalmente, nomear as emoções é o primeiro passo para desenvolver a inteligência emocional e social.
Por exemplo, imagine que você está chateado com seu chefe porque ele o criticou diante dos seus companheiros de trabalho. Quando você for explicar a situação para outra pessoa, pode utilizar adjetivos como “envergonhado”, “impotente”, “chateado”, “com raiva” ou “humilhado”. Isso permitirá que a outra pessoa o compreenda e saiba como ajudá-lo.
- Eis aqui uma amostra de palavras que podem ser usadas dessa maneira:
Ameaçado;
Atacado;
Coagido;
Criticado;
Desacreditado;
Desamparado;
Desapontado;
Diminuído;
Encurralado;
Enganado;
Ignorado;
Intimidado;
Mal compreendido;
Maltratado;
Manipulado;
Menosprezado;
Negligenciado;
Podado;
Pressionado;
Preterido;
Provocado;
Rejeitado;
Sobrecarregado;
Subestimado;
Traído;
Usado.
Como expressar sentimentos? Uma forma é tentar buscar a orgiem: "Por que me sinto assim?" Tente entender o que fez com que você experimentasse todo esse acumulo de sensações.